Maradona havia deixado o hospital há duas semanas após ser internado para tratar hematoma no cérebro. Depois disso, o camisa 10 da Argentina foi levado para casa, na cidade de Tigre, região metropolitana de Buenos Aires, para terminar sua recuperação.
O ídolo do futebol argentino Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira em Buenos Aires. Aos 60 anos, completados no mês passado, ele vinha trabalhando como técnico do Gimnasia La Plata e lutava contra uma série de problemas de saúde. Ele faleceu depois de sofrer parada cardiorrespiratória.
Polêmico e gênio da bola, ele transcendeu o universo do futebol e entrou para a história como um dos maiores de todos os tempos. Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 e passou a infância em Villa Fiorito, na periferia de Buenos Aires. Ali, começou a se destacar por sua habilidade com a bola nos pés. Nesta época, o seu maior ídolo era o brasileiro Roberto Rivellino, canhoto como ele. No livro “Yo Soy el Diego de la Gente”, ele reverencia Rivellino.
“Sempre o menciono como um dos maiores. Ele teve elegância e rebeldia. Ele se rebelou contra os poderosos”, disse Maradona. Na Copa de 70, então com dez anos, Maradona ficou encantando com os “elásticos” de Rivellino, no México.
Quase duas décadas depois, também no México, foi a vez de ele se consolidar como uma estrela do futebol, quando como capitão da seleção argentina levantou a Copa do Mundo em 1986. Foi lá que marcou seus gols mais famosos: o polêmico com a “mão de Deus” e outro no qual saiu driblando os adversários desde o meio de campo, ambos contra a Inglaterra.