Bairro Miro Cairo
Verão é época de fortes chuvas, ventanias e muitas árvores caídas. Neste ano o problema ganhou destaque por conta da intensidade das tempestades e da velocidade do vento, que pode chegar a quase 100 km/hora. Só nas últimas duas semanas, cerca de 900 árvores caíram em São Paulo de acordo com último balanço da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.
O biólogo Marcos Buckeridge, integrante do Conselho Regional de Biologia – 1ª região e professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da USP afirma que mesmo árvores que não estão deterioradas podem ser arrancadas pela raiz com a força dos ventos. “Naturalmente isso também contribui para que as que estão com a raiz danificada caiam mais facilmente”, afirma.
É nativa da ilha de Madagascar, tendo-se em seguida espalhado pela zona tropical da África continental, sendo posteriormente, por sua beleza, levada a outros continentes, como a Europa e as Américas.
Além disso, com as chuvas o peso da copa aumenta devido à absorção de água pela madeira. Assim, quando um vento forte atinge a copa da árvore, a base pode acabar se quebrando. É possível também que as altas temperaturas do verão combinadas com a alta umidade favoreçam o desenvolvimento mais rápido dos fungos dentro da madeira e isto tenha contribuído para uma deterioração mais rápida.
O biólogo explica que alguns tipos de árvores, como a flamboaiã ou acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas, têm as raízes sufocadas pelo cimento ou asfalto da rua. Com isso ficam mais vulneráveis, já que as substâncias tóxicas podem matar parte da base. Por isso, é fundamental planejar bem qual árvore será plantada na calçada e tomar cuidado para não prejudicar a raiz.
Outro cuidado importante é a poda, que costuma ser feita de acordo com a fiação. “No entanto, isso pode fazer com que a copa fique totalmente deformada e o peso desbalanceado. Isso somado à absorção de água e um vento forte pode fazer a árvore pode tombar”, explica Buckeridge. Se notar que uma árvore corre risco de queda, notifique a Defesa Civil ou a subprefeitura.
Buckeridge afirma ainda que é importante desenvolver um sistema de diagnóstico mais preciso sobre grandes árvores para minimizar o número de quedas. Enterrar a fiação elétrica também pode ajudar, já que permite que as árvores se desenvolvam livremente, além de diminuir as quedas de energia comuns nessa época. “A população precisa ser informada sobre esse tema para que possa ajudar a detectar esses problemas”, diz.
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